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domingo, 28 de agosto de 2011

Senac Santos agradece pela presença no evento em prol dos desabrigados do Vale do Ribeira



O Vale do Ribeira, região Sul do estado de São Paulo, foi atingido por fortes chuvas no início do mês de agosto, o que provocou inundações e caos aos habitantes de Eldorado, Sete Barras, Registro e Iguape.

O Senac Santos, por meio da coordenação do curso Técnico em Hotelaria, promoveu, em 26 de agosto, última sexta-feira, uma ação social em prol das famílias desabrigadas do Vale. Aconteceram duas palestras e o lançamento regional do livro “Turismo de Experiência” (Ed. Senac São Paulo, 2010).

Os cerca de cem participantes ofereceram como donativos garrafas de água mineral que serão muito brevemente destinadas às mais de 7.000 pessoas acometidas pelos desdobramentos das enchentes no Vale do Ribeira.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

AGRINORDESTE 2011 | Convite: Palestra sobre 'Turismo de Experiência'

Caros colegas,

Convido a todos colegas do Estado de Pernambuco a participarem da palestra "Turismo de Experiência: reflexões e práticas no espaço rural", que ministrarei durante o AGRINORDESTE 2011, em Recife, no dia 02 de setembro próximo.


Compartilho a seguir um resumo do que levaremos a debate nessa ocasião:

"Essa palestra tem como objetivo promover a reflexão acerca da formação da experiência de viagem e sensibilizar os participantes quanto a importância de práticas gerenciais que subsidiem a coleção de boas impressões durante todos os contatos com visitante com produtos e serviços do destino.

O turismo é essencialmente o encontro entre visitantes/turistas e visitados/comunidade residente. O espaço em que essas permanentes inter-relações acontecem serve como cenário, pano de fundo. Assim, torna-se fundamental planejar esses espaços – e seus produtos e serviços componentes – de modo que sejam acolhedores e seguros aos visitantes e, principalmente aos visitados, que são os atores que compartilham de identidade com esse local e que o conferem vida ao fazerem uso, convertendo-o em um lugar carregado de carga simbólica.
O turismo no espaço rural tem forte apelo no relacionamento ‘familiar’ e ‘pessoal’ com os visitantes uma vez que estes hospedam-se, em muitos casos, na própria residência dos visitados/empreendedores. Acredita-se que, cada vez mais bem informado, o turista – seja de lazer ou negócios – inicia seu deslocamento certo do que encontrará em sua destinação.
Em conclusão, sugere-se que o empresariado – por meio do associativismo – invista em permanente qualificação e estudo de mercado por meio de missões técnicas; que os organismos governamentais subsidiem essas ações, fortalecendo empreendedorismo e a organização de arranjos produtivos locais e regionais; e que o terceiro setor seja foro de convergência e dinamização de interesses, planos e realizações".

É isso aí! Será um grande prazer contar com a presença de todos por lá!

Um forte abraço!

Sucesso sempre,
Aristides Faria

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domingo, 21 de agosto de 2011

Senac Santos realiza evento em prol dos desabrigados do Vale do Ribeira

O Vale do Ribeira, região Sul do estado de São Paulo, foi atingido por fortes chuvas no início do mês de agosto, o que provocou inundações e caos aos habitantes de Eldorado, Sete Barras, Registro e Iguape.


O Senac Santos, por meio da coordenação do curso Técnico em Hotelaria, promoverá, em 26 de agosto, uma ação social em prol das famílias desabrigadas do Vale. Serão realizadas duas palestras e o lançamento regional do livro “Turismo de Experiência” (Ed. Senac São Paulo, 2010).

Para participar do evento, que é aberto ao público, os interessados são convidados a doar 1,5L de água potável. A captação será revertida total e imediatamente às mais de 7.000 pessoas acometidas pelos desdobramentos das enchentes no Vale do Ribeira.

..:: Palestras ::..

Cruzeiros Marítimos do pesadelo ao sonho: Professor Fernando Pedro (19h30 às 20h30)

Lançamento editorial: 20h30 às 20h50

Agência de Intercâmbios “Inglês na África”: Juliana Bonna (21h às 22)

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Associação Baiana de Turismo Rural



Uma recomendação da Ilma. Sra. Jane Figueirêdo. Presidente da Associação Baiana de Turismo Rural

Ministério do Turismo: por que um ministério útil?

Por: Tânia Omena, Pesidente da ABBTUR Nacional – Associação Brasileira de Bacharéis em Turismo

Mais do que dizer tradicionalmente que crises trazem mudanças e soluções, devemos considerar que crises conduzem à objetividade, prioridades e sensibilização dos atores envolvidos direta ou indiretamente com ela.

Daí surge a grande lição, nada é tão mais importante do que buscar caminhos e ou mesmo atalhos, que possibilitem ultrapassar as dificuldades que vêm à tona nessa fase. As questões existem e são levadas adiante até que a crise se instale, portanto, a crise não é causa, é mais do que sintoma, são os problemas expostos.

Como todos são mobilizados pelas necessidades e riscos há a abertura para o entendimento, a parceria e o compromisso com as ações, tudo em novo espaço de tempo.. Na crise são exercitadas palavras como tolerância, solidariedade, integração, mas também são afloradas as competências e capacidades, se alteram valores e surgem oportunidades, são acionadas as ciências, estudos e pesquisas, sem desconsiderar a experiência e boas práticas menos científicas.


O Setor de Turismo é sensível a qualquer tipo de crise pois envolve pessoas, relações e espaços diferentes e que se misturam, estabelecem necessariamente muitas trocas de caráter economico-financeiro, social, legal. Inevitavelmente sofrerá com tais interferências, sejam globais como as atuais crises ou pontuais, quando questões por exemplo climáticas ou políticas ocorrem nos países, sejam eles nossos emissores ou receptores.
Portanto é de se supor que os governos e as representações empresariais e institucionais do Turismo devessem estar, se não preparadas para as crises, atentas para suas potenciais ocorrências. Aí reside a grande questão, pois estar alerta significa e precisa investir em pesquisas e em profissionais voltados para o estudo e análises constantes, que formem um quadro histórico e sempre renovado, com visão projetada para o futuro e suas perspectivas. Significa compor grupos, comissões especializadas e temáticas, estabelecer redes de informação.
A visão de movimento e geração de fluxos de visitantes e resultados de mercado são importantes, mas consequência de análises de contextos e cenários maiores e hoje, mais do que nunca, globais.

Nesse sentido o Brasil tem a oportunidade de fazer o melhor, não porque tem um território privilegiado e fantástico mas por poder trabalhar uma ampla visão para seu futuro turístico, aliar o foco do mercado, que por décadas tomou como prioridade e se inserir na reflexão maior de um fenômeno humano, social e político, que é o Turismo.

O status dado ao Turismo com a instituição de um Ministério abriu novos caminhos e estabeleceu balizamentos para o Setor, que se já se faziam necessários, considerando a maturidade da nossa história e o momento que se descortinava para o turismo no mundo.

No sentido político e oficial desde as relações parlamentares até a posição do Turismo frente à mídia houve uma alteração completa do discurso e das relações pois o Turismo passou para outro patamar de discussões e rintervenções.

No aspecto mais amplo e popular sabemos o quanto marcou a existência da EMBRATUR, que ainda hoje confunde a compreensão das pessoas comuns, afinal foi nossa representação maior por muitos anos e fez do marketing institucional brasileiro uma das suas maiores atuações. Porém a presença e mais, a ação do Ministério vem se consolidando. Acredito que positivamente o Salão do Turismo, por exemplo, seja a maior das vitrines, além dos programas de comercialização segmentados que vêm abordando o mercado de forma diferenciada.

O Turismo se faz presente hoje numa transversalidade tal que abrange 11 outros ministérios e desse modo apoia e integra realizações e eventos de relevância para o país, nas mais diversificadas temáticas e setores, com enfase no ambiental, cultura, esportes, educação e mercado de trabalho.

Ou seja, o Ministério cumpre o papel de um grande articulador do Brasil, como deve ser o Turismo. Incentivar fluxos de visitantes, captar eventos e negócios, trabalhar a imagem institucional só tem sentido se a ação interna for mais forte e expressiva do que a atuação externa, a partir do seu papel fiscalizador e no exercício das relações institucionais e legais, até mesmo com a aplicação da Lei Geral do Turismo.

Por outro lado, a existência de um ente oficial dessa ordem vem possibilitando o enfrentamento de questões cruciais, de forma integrada ao conjunto das necessidades do país como, aliás, deve ser, visto que o Turismo é mais um setor e uma das opção de desenvolvimento.

O Brasil sofre hoje a conseqüência da falta de formação e qualificação de governantes e pessoas que passaram por entidades, órgãos e cargos de gestão pública e trabalharam mal as políticas públicas e a preparação do futuro do país, o que não é privilégio apenas do Turismo, com carências e dificuldades de estruturas e infra-estruturas para se desenvolver de forma equilibrada, representando grandes fragilidades para o turismo brasileiro.
Por incrível que pareça não tratamos da falta de recursos financeiros e interesse em investimentos por parte da iniciativa privada, fmas tocamos de questões sociais, infra-estruturais, corrupção e falta de ética, aspectos que deixam uma pesada carga para o país, cotidianamente.
Nosso país tem a si mesmo como maior desafio. Dentre tantas aspectos que impedem o real desenvolvimento, vencer seus vícios e tradições históricas negativas, utilizar a força de seus potenciais em todos os setores, melhorar a educação e tratar as questões de estrututas e infra-estruturas das cidades, melhor índices de saúde, assumir posturas e padrões ambientais mais comprometidos, tratar a segurança pública e estabelecer novos horizontes nas demandas da Justiça e da Política do país.

Como o Turismo é uma consequência desse conjunto de vida de um destino, pouco representam as belezas e recursos atrativos para fazer frente e bem desempenhar a realização dos grandes eventos. O estabelecimento de todos os meios e compromissos assumidos nas fases da captação dos mesmos tem como fator preponderante a presença e de certa forma a gerência do Estado/governo, como maior investidor e responsável pelo ordenamento e composição do programa de realizações. A participação dos apoiadores, investidores, patrocinadores e demais parcerias, inclusive da sociedade civil, dependem dessa ação, sua clareza e lisura.


O tempo, e portanto os prazos, são fundamentais para o andamento do projeto como dos megaeventos que dependem de grandes obras e suas licitações, liberação de verbas, demandas paralelas que sempre ocorrem e até de condições climáticas favoráveis para os calendários de execução.

Para o Turismo todas essas questões são importantes e estabelecem uma certa “fiança” que o mercado precisa assumir pois precisa trabalhar com antecipação de programas e reservas, se preparar para as demandas pré, trans e pós evento, difíceis de serem tratadas sem um “norte” governamental, claro e realmente integrado nos níveis de gestão federal, estadual e municipal.

Nesse contexto encontra-se a preparação de pessoas, formar para qualificar, capacitar e treinar, com vistas a estabelecer novo entendimento sobre a importância do servir, com qualidade e num ambiente coletivo de hospitalidade. As ocupações do Setor devem ser vistas como efetivas e não temporárias, a geração de postos de trabalho devem traduzir a evolução ano a ano da chegada do evento com posterior manutenção de mercados e fluxos.
Por tudo que já se colocou até aqui, podemos afirmar que o Turismo é um integrador de todo o conjunto de vida e esforços em prol de uma nação e uma sociedade. Valoriza, dignifica, gera benefícios e produção, oportuniza e permite às localidades refletirem sobre suas condições e possibilidades num imenso e importante mercado de nivel local até o global.
Para tanto há que se ter clareza quanto à compreensão do que seja o Turismo visto pelo olhar de sua interpretação maior: um Fenômeno (Turístico), de caráter espacial e social que precisa ser devidamente conhecido, estudado e tratado através de políticas públicas de estado e envolvimento intersetorial, de outro uma Atividade (Turística), econômica e produtiva, capaz de gerar riquezas e promover trocas dinamizadoras de desenvolvimento.

Na avaliação da nossa Entidade, representantes dos Tuirsmólogos do país, a ABBTUR – Associação Brasileira de Bachareis em Turismo, o panorama para o Turismo brasileiro é bastante animador e estimulante. Em contrapartida teremos que exercitar a convivência em parcerias, os acordos e as ações conjuntas, benéficas para a maioria e não para grupos. O Turismo só pode ser bom e propiciar resultados positivos se o benefício for comum.

A atuação do MTur hoje não só reforça essa organização do Setor mas, sobretudo, estabeleceu-se dessa forma, com a Gestão Descentralizada do Turismo, na qual todos tem sua parcela de envolvimentos e ações. Não há obrigação mas a opção pelo processo instituido pelo MTur.

Cada ente desse processo representa seu grupo e deve transitar com informações e compartilhamento, reforçando suas redes e suas bases. Assim o exige o Turismo como Fenômeno, que se reflitirá numa Atividade mais equilibrada.
Atingimos patamares para um Turismo mais amadurecido e vivo nos municípios e comunidades, independentemente da existência de fluxos de visitantes tradicionais, mas de clientelas de um novo mercado de consumidores, mais sensíveis e conscientes da importância dos nossos territórios, culturas e comunidades. São mais independentes e no entanto mais observadores de formas de preservação e respeito local, “consomem” a experiência, a vivência e as relações.

Por outro lado o Turismo, com sua evidente presença e importância na e para a sociedade brasileira, nunca teve tantos estudos, monografias, novas e diferenciadas empresas e entidades dadas à responsabilidade social. Dados e estatísticas, pesquisas qualitativas, publicações, fortalecem a área e o campo da Turismologia, oferecendo referências e colaborando com os mais diversos níveis de decisões.


A cada dia saímos da era do “achismo” para conhecimento e competências reais, dentro de um contexto no qual se destaca o Turismólogo, profissional egresso dos cursos superiores de graduação em Turismo criados há 40 anos pelo MEC para desenvolver estudos com a seriedade e profundidade que o FENÔMENO TURÌSTICO exige, com resultados e perspectivas positivas para municípios e comunidades, desempenhando importante papel frente a Secretarias governamentais, assessorias e consultorias em políticas públicas, projetos e empreendimentos de desenvolvimento local.

Portanto o pleito dos Turismólogos abrange além do seu reconhecimento profissional, o respeito técnico para o setor turístico, em âmbito institucional, público e privado, com o cumprimento das proposições éticas preconizadas pela OMT – Organização Mundial do Turismo e assim respondendo porque o Ministério do Turismo é um ministério útil.

Rio de Janeiro, 10 de agosto de 2011.

terça-feira, 16 de agosto de 2011