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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Santos é tema de estudos nas áreas de turismo e hospitalidade

Foto 1: Participação em Neuquén
Tratada como estudo de caso, a cidade foi tema de publicações científicas de pesquisador da área de turismo.

As cidades da Baixada Santista são reconhecidas, entre outros fatores, pela riqueza e diversidade natural e cultural. Cada vez mais turistas procuram a região em busca das praias durante os feriados ao longo do ano e a temporada de verão.

Os investimentos em hotelaria, por exemplo, vêm crescendo, assim como as oportunidades de emprego e renda também.

O diálogo permanente entre governo, iniciativa privada, terceiro setor e academia são essenciais para a dinamização do setor e, em conseqüência, o aumento da competitividade do destino turístico.

Conforme afirma o Professor Aristides Faria, do Mestrado em Hospitalidade da Universidade Anhembi Morumbi, “o poder público – executivo e legislativo – pode e deve criar dispositivos legais que ajudem a harmonizar as relações entre os atores do setor; e as empresas têm de investir permanentemente na qualificação de sua oferta e na inovação de seus processos gerenciais.

Faria aponta, ainda, que “nesse meio de campo, estão as entidades do terceiro setor como os Sindicatos e demais associações, que representam a sociedade civil organizada e têm a obrigação de trabalhar em prol de suas categorias e membros”.

Em 2014, motivado pelas atividades acadêmicas de seu curso de Mestrado, Aristides publicou uma série de artigos e relatos de experiência sobre sua atuação na área de turismo na Região Metropolitana da Baixada Santista, em especial sobre o município de Santos.

Nascido em Santos, o pesquisador estuda o desenvolvimento do turismo nessa cidade desde o ano 2000, quando ainda cursava graduação em turismo. Defendeu seu trabalho de conclusão de curso sobre o assunto e desde então não parou de investigar sobre o setor na região.

Foto 2: Apresentação em Bogotá
Recentemente esses esforços foram coroados com duas publicações internacionais. Faria apresentou seus estudos sobre o conhecido programa Alegra Centro, que completou 10 anos em 2013, no Congresso Internacional de Investigação em Turismo, realizado em Bogotá, na Colômbia, (foto 2) e no VI Congresso Latino-Americano de Investigação em Turismo, que ocorreu em Neuquén, na Patagônia Argentina (foto 1). Nessas ocasiões o material foi compartilhado com docentes e pesquisadores de várias partes do mundo.

 No Brasil, o material foi publicado nos anais do XI Seminário da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Turismo, realizado em Fortaleza (CE), e no VI Congresso Brasileiro de Oceanografia, que aconteceu em Itajaí (SC).

Em cada publicação, o autor afirma proporcionar um novo olhar sobre o estudo, a cidade e a micro-região do Centro Histórico de Santos, caso que tem atraído olhares acurados de pesquisadores mundo afora.

Sobre o autor:

Aristides Faria, é Bacharel em Turismo (Unisul, 2002), Especialista em Gestão de Recursos Humanos (UFSC, 2003), MBA em Gestão de Projetos (Unisantos, 2013) e Mestrado em Hospitalidade pela Universidade Anhembi Morumbi (2013-2015). Membro suplente do conselho deliberativo da Associação Brasileira de Recursos Humanos (2009-2012 e 2013-2015). Consultor e Palestrante da [RH em Hospitalidade], empresa promotora do Seminário de Hospitalidade do Litoral Paulista.

Novo Mundo | Relações Públicas
Cristian Alves | Diretor | CONRERP/2: 4330
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terça-feira, 25 de novembro de 2014

[RH] renova parceria com o IBISTur em torno do IV SEHLIPA

Entidade participa do projeto desde sua criação em 2011 e, agora, renova apoio ao projeto, que tem sua próxima edição agendada para 25 de abril de 2015, em Santos.

[RH em Hospitalidade], empresa promotora do Seminário de Hospitalidade do Litoral Paulista (SEHLIPA), renova apoio institucional do Instituto Brasileiro de Inclusão Social no Turismo (IBISTur) ao evento, que acontecerá em Santos (SP) no dia 25 de abril do próximo ano.

O acordo firmado nas pessoas do Prof. Aldemir Almeida, diretor executivo do Instituto, e do idealizador e promotor do evento, Aristides Faria, consolida o Seminário como importante ação para a dinamização do turismo regional.

Comunicação & Relações governamentais”, este será o tema do Seminário de Hospitalidade do Litoral Paulista (SEHLIPA) para o próximo ano.  A [RH em Hospitalidade], empresa promotora do evento, buscou renovar a parceria estratégica estabelecida com o IBISTur desde 2011.

Ambas organizações atuam e “militam” no turismo da Região Metropolitana da Baixada Santista há muito tempo e, por ocasião da participação no quadro de associados do Santos e Região Convention & Visitors Bureau já em 2010, passaram a compartilhar de ações como o SEHLIPA.

..:: Sobre o IBISTur ::..

O Instituto Brasileiro de INclusão Social no Turismo (IBISTur) e uma organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP) sem fins lucrativos, fundada em fevereiro de 2007 por profissionais do Turismo com ampla experiência no brasil e exterior, para promover o Turismo Sustentável com Responsabilidade Social e Ambiental.

Informações: www.ibistur.org

..:: Sobre o SEHLIPA ::..

O projeto do SEHLIPA foi criado e lançado no ano de 2011. A primeira edição do evento foi realizada no município do Guarujá (2012), o segundo Seminário aconteceu em Praia Grande (2013) e a terceira edição do evento foi em São Paulo, em abril de 2014.


O público-alvo do projeto é composto por profissionais, empresários e autoridades atuantes no setor de turismo. O objetivo do SEHLIPA é criar espaço para relacionamento corporativo e geração oportunidades de negócios.

Informações: www.sehlipa.com | http://sehlipa.blogspot.com

Foto: Orla da Ponta da Praia, Santos (SP) / www.srcvb.com.br

domingo, 23 de novembro de 2014

sábado, 22 de novembro de 2014

SEHLIPA | Santos 2015: organizadores anunciam data oficial do evento

Reunião entre organizadores do Seminário de Hospitalidade do Litoral Paulista, realizada nessa sexta-feira (21), define data do evento: 25 de abril do próximo ano.

A tarde da última sexta-feira, 21 de novembro de 2014, marcou a definição da data oficial de realização da quarta edição do Seminário de Hospitalidade | Santos 201525 de abril.

Diferente das edições anteriores, a equipe do projeto escolheu realizar o SEHLIPA em um sábado em vista da demanda apresentada pelo público paulistano interessado em participar do Seminário. Dentro de pouco tempo os organizadores do evento anunciarão o local e a programação do SEHLIPA | Santos 2015.

O tema central, anteriormente apresentado ao mercado, será “Comunicação & Relações governamentais”. Os palestrantes e painelistas levarão a discussão tendências e propostas para o turismo regional.

A primeira palestra está confirmada! Aristides Faria, idealizador do Seminário de Hospitalidade do Litoral Paulista, apresentará o case “Agenda Propositiva do Turismo | Baixada Santista” (fanpage do projeto), projeto desenvolvido em 2014 pela [RH em Hospitalidade]. Os demais comunicadores serão anunciados em breve pela organização do evento.

Outro destaque fica por conta dos apoiadores já confirmados. A quarta edição do SEHLIPA tem o apoio institucional do Santos e Região Convention & Visitors Bureau (SRC&VB), do Observatório da Comunicação Institucional (OCI) e do Instituto Brasileiro de Inclusão Social no Turismo (IBISTur).

..:: Sobre o SEHLIPA ::..

O projeto do SEHLIPA foi criado e lançado no ano de 2011. A primeira edição do evento foi realizada no município do Guarujá (2012), o segundo Seminário aconteceu em Praia Grande (2013) e a terceira edição do evento foi em São Paulo, em abril de 2014.

O público-alvo do projeto é composto por profissionais, empresários e autoridades atuantes no setor de turismo. O objetivo do SEHLIPA é criar espaço para relacionamento corporativo e geração oportunidades de negócios.

Informações: www.sehlipa.com | http://sehlipa.blogspot.com

..:: Serviço ::..

Seminário de Hospitalidade | Santos 2015
Data: 25 de abril
Local: a definir
Hora: a definir

Realização: [RH em Hospitalidade] | www.rhemhospitalidade.com

Co-realização: Instituto Tecnológico de Eventos | www.intev.com.br


Organização: Novo Mundo: Relações Públicas | www.novomundorp.com

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

[RH] firma parceria com o OCI para o SEHLIPA | Santos 2015


[RH em Hospitalidade], empresa promotora do Seminário de Hospitalidade do Litoral Paulista (SEHLIPA), recebe apoio do Observatório da Comunicação Institucional (OCI) a quarta edição do evento, que acontecerá em Santos (SP), em abril do próximo ano.

Comunicação & Relações governamentais”, este será o tema do Seminário de Hospitalidade do Litoral Paulista (SEHLIPA) para o próximo ano.  A [RH em Hospitalidade], empresa promotora do evento, buscou a parceria do Observatório da Comunicação Institucional (OCI) para chancelar o tema central dessa edição do SEHLIPA.

Conforme o Professor Dr. Manoel Marcondes Neto, diretor-presidente do OCI,

Participar apoiando o SEHLIPA é uma forma de reforçar o papel das Relações Públicas no desenvolvimento de uma área coirmã: o Turismo. Eventos que desenvolvam este setor no Brasil são verdadeiras incubadoras de negócios, empregos, melhoria de vida e civilização em alta a partir de uma "indústria" não-poluente, amiga da Natureza, socialmente endereçada e que, em países mais desenvolvidos, constituem parcelas relevantes do PIB - um exemplo para o nosso país.

O diretor presidente do Seminário de Hospitalidade do Litoral Paulista, Aristides Faria, observa que "o evento caminha para sua quarta edição, o que confirma a ação pioneira da [RH] em tratar o turismo e assuntos relacionados de modo politizado e fundamentado cientificamente”.

Essa parceria faz frente a diversas demandas do mercado nacional nas áreas de comunicação e turismo. Assim, a proximidade entre essas organizações tende a render frutos que vão além do SEHLIPA | Santos 2015.

Em relação ao evento do próximo ano, ainda nas palavras de Faria, “a parceria com uma instituição relevante e notória no campo da comunicação institucional se tornou natural”.

..:: Sobre o OCI ::..

O Observatório da Comunicação Institucional (OCI), criado em 01/02/2013, é mantido por uma sociedade educativa sem fins econômicos que reúne acadêmicos, profissionais, estudiosos e demais interessados nesta especialidade da comunicação.


..:: Sobre o SEHLIPA ::..

O projeto do SEHLIPA foi criado e lançado no ano de 2011. A primeira edição do evento foi realizada no município do Guarujá (2012), o segundo Seminário aconteceu em Praia Grande (2013) e a terceira edição do evento foi em São Paulo, em abril de 2014.

O público-alvo do projeto é composto por profissionais, empresários e autoridades atuantes no setor de turismo. O objetivo do SEHLIPA é criar espaço para relacionamento corporativo e geração oportunidades de negócios.

Informações: www.sehlipa.com | http://sehlipa.blogspot.com

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Agenda Propositiva do Turismo é destaque na imprensa regional

Relevância, coerência, consistência, pertinência e solidez. Esses valores deram a Agenda Propositiva do Turismo | Baixada Santista grande destaque na mídia especializada no setor e na imprensa regional.

Além das inserções nos portais Hôtelier NewsMercado e EventosJornal de Turismo e Boqueirão News, o projeto foi tema de entrevistas televisivas nos programas Painel Regional e Hora Geral, ambos da Santa Cecília TV sediada em Santos (SP).

Esses programas podem ser conferidos na íntegra a seguir:

Programa Painel Regional

Programa Hora Geral

Bloco 1


Bloco 2




Bloco 3


segunda-feira, 3 de novembro de 2014

A ação governamental pode mudar a realidade do turismo na Baixada Santista

Por: Aristides Faria

As atividades econômicas que compõem a cadeia produtiva do turismo formam um complexo mercado de bens disponíveis tanto para as populações anfitriãs quanto para visitantes, ambos consumidores ávidos e permanentes de produtos e serviços ligados ao lazer e ao entretenimento, por exemplo.

Esse “complexo mercado” é notadamente privado e formado/mantido por relações comerciais entre empresas, entre estas e os consumidores finais e mesmo entre estas e o governo. Essas relações com o governo, por sua vez, são controversas. Sendo o turismo uma atividade eminentemente privada, até que medida a ação governamental faz diferença na vida do empreendedor?

Os impactos dessa interferência são muito claros, por exemplo, em torno da concessão de vistos consulares, das políticas cambiais e da aplicação de impostos sobre transações financeiras internacionais.

Gostaria de propor algumas reflexões sobre a administração pública do turismo na Região Metropolitana da Baixada Santista. Você me acompanharia nessas “viagens”? Então vamos nessa!

A Geo Brasilis, empresa que presta serviços especializados de planejamento estratégico, comunicação e desenvolvimento regional para empresas privadas, poder público e entidades organizadas, elaborou o Plano Metropolitano de Desenvolvimento Estratégico da Baixada Santista por meio de contrato com a Agência Metropolitana da Baixada Santista, organismo do governo estadual. O documento foi publicado recentemente e apresenta uma série de dados e informações essenciais para os administradores públicos e empresários da região.

Realizei um recorte sobre alguns trechos nos quais o turismo é citado. Logo na página 22, o documento sugere como "(...) gargalos ao desenvolvimento econômico na Baixada Santista” a “dificuldade na aplicação de instrumentos reguladores de política urbana, desatualização de planos diretores em alguns municípios e ausência de instrumentos de planejamento relevantes, como planos de mobilidade, resíduos sólidos e turismo”.

Torna-se possível inferir a inatividade das prefeituras em manter dados atualizados sobre os mercados e territórios locais. Esse quadro denota uma postura passiva e reativa das administrações públicas municipais, o que fragiliza as intenções de integração regional.

Mais adiante, na página 24, o texto aponta como potenciais benefícios oriundos da "consolidação do turismo como alternativa de desenvolvimento regional” os seguintes aspectos:

“Existência de mão de obra dedicada ao Turismo em toda a região, com potencial para aumento do número de empregos no setor e rápida capacidade de formação/capacitação; Existência de atrativos turísticos diversificados: sol e mar, Serra do Mar, esportes e aventura, ecoturismo, patrimônio histórico; em geral, as atividades do setor não necessitam de grandes áreas; existência de infraestrutura hoteleira e de acesso; e 8 dos 9 municípios da RMBS são estâncias balneárias, podendo acessar recursos do DADE”.

Realmente, são fatores que poderão receber fortes influências positivas a partir do desenvolvimento do turismo, tanto no que tange ao poder público quanto a iniciativa privada. Torna-se clara, mais uma vez, integrar e articular esforços locais no sentido de consolidar uma região turística.

Por outro lado, são apontados como potenciais desafios: “forte dependência do turismo de veraneio, com necessidade de diversificação e divulgação dos atrativos e estruturação do setor para garantir maior constância no fluxo de visitantes; e necessidade de investimentos em capacitação e melhorias dos atrativos, sinalização e marketing.

Nesse ponto cabe uma parada para uma observação mais cuidadosa. Como tenho dito, os turistas virão... como sempre vieram. Fato. Torna-se essencial, entretanto, diversificar e renovar a oferta, qualificar os fornecedores de serviços e fomentar, além da ampliação do período de estadia, o regresso desses visitantes ao longo do ano. A região localiza-se muito próxima a capital do estado, que é o maior emissor de turistas do país!

Conforme o Plano, "quanto ao turismo, evidencia-se um baixo desempenho do setor e uma reduzida estruturação de governança pública e privada para a condução de políticas de fomento e desenvolvimento do turismo” (p. 59). Como tenho dito, inclusive nos recentes programas de televisão nos quais participei apresentando os resultados finais da “Agenda Propositiva do Turismo | Baixada Santista”, há um “apagão institucional” no turismo regional. Info: www.facebook.com/agendapropositivadoturismo.

Em conformidade com a pesquisa de opinião pública que realizei por ocasião da Agenda, o documento aponta que “a sazonalidade que ocorre durante o verão nos municípios litorâneos amplia consideravelmente as atividades de comércio e serviço, destacadamente as informais” (p. 59). Os resultados de minha pesquisa apontaram o “Mercado de Trabalho” (baixa remuneração e condições de trabalho ruins) como um dos três principais entraves para o desenvolvimento do setor na região.

O relatório afirma que a região “caracteriza-se pela grande diversidade de vocações, atrativos e atividades turísticas presentes nos municípios que a compõem”. Ocorre que “a grande maioria dos gestores públicos municipais não possui, por exemplo, um plano de ação visando reverter os efeitos negativos da sazonalidade, para buscar novos tipos de turistas”. E isso é péssimo! Perceba que é justamente a partir desse ponto em que a ação governamental passa a fazer diferença de modo efetivo na vida do empreendedor.

Ainda nas palavras expressas no Plano, os municípios “não dispõem de produtos turísticos formatados e estruturados para comercialização efetiva, apesar de toda a diversidade e quantidade de atrativos turísticos”. Fica patente a incompetência do poder público em nível municipal no sentido de fomentar a articulação entre o empresariado local e desenhar acordos comerciais que viabilizem a compra antecipada, planejada dos produtos locais.

Por ocasião da elaboração desse documento realizou-se um inventário preliminar por meio de questionário aplicado aos gestores públicos municipais. A partir desse referencial, “identificou-se macro vocações especificadas como norteadoras para que os municípios obtenham resultados possibilitando a elaboração dos seus planos locais com identidades e diferencial próprios”.

Essas “macro vocações” foram assim apresentadas:

“O turismo industrial, técnico, de sustentabilidade e educação ambiental em Cubatão e Santos, principalmente; O turismo de pesca em Mongaguá. Neste caso, pode ser melhor explorado como mote principal e tendo como foco mais produtos ligados à pesca e gastronomia, o que pode incluir Peruíbe, Itanhaém e Bertioga; O turismo histórico cultural em São Vicente (1ª Vila fundada na América), Itanhaém (vários pontos ligados ao Padre José de Anchieta) e Santos, que com sua diversidade de atrativos, tanto histórico cultural (aldeias indígenas e quilombolas), como naturais e de infraestrutura (atividade portuária), possibilitadas por sua localização e ser sede de região abrange possibilidades de criação de roteiros distintos e maior aproveitamentos dos já existentes; As vocações ligadas ao turismo na região vão além, como na Praia Grande com sua vasta concentração de colônias de férias que conta com cerca de 13.000 leitos que na baixa temporada ficam ociosos. O município conta também com áreas para o cicloturismo, bem como estrutura de turismo esportivo; O ecoturismo é destaque em Peruíbe, bem como o turismo de aventura na Estação Ecológica da Juréia. A localidade conta também com o turismo de bem-estar e saúde ligados à lama negra e água sulfurosa; Bertioga conta um turismo de veraneio, bem como o turismo fotográfico e potencial para desenvolvimento do ecoturismo; No Guarujá, o ecoturismo nas ilhas desertas é um diferencial competitivo”.

Em termos de “ações e recomendações”, o Plano sugere os seguintes tópicos (resumo):

  • Estruturação de roteiros de cunho regional para o turismo;
  • Articulação planejada das ações de marketing;
  • Negociações com as operadoras de turismo para a inclusão nos pacotes turísticos dos cruzeiros que atracam no porto de Santos;
  • Atração de grandes eventos esportivos náuticos, de aventura e de ciclismo para a região, utilizando toda a infraestrutura e atrativos dos municípios envolvidos;
  • Direcionamento local do setor em cada município da RMBS por meio da elaboração de um plano diretor municipal que contemple o fomento à formatação de produtos turísticos junto à iniciativa privada, promovendo parcerias com instituições e captando recursos nas esferas federal e estadual;
  • Alinhar as diretrizes e conceitos das Governanças Públicas, pensando de maneira macro sem perder o foco das potencialidades locais, atuando na criação efetiva de novos produtos. Para tanto é necessária a capacitação técnica dos gestores e da equipe envolvida nas secretarias municipais, devendo esta ser precedida pela análise e adequação dos organogramas, cargos e funções;
  • Deve contemplar também ações junto a concessionárias do ramal ferroviário para que os bondes de Santos e os trens turísticos possam criar um ramal de integração e de vivências turísticas;
  • Promover a implementação dos produtos turísticos, oferecendo as capacitações técnicas pertinentes a cada segmento, podendo, para tanto, estabelecer parcerias com Sebrae, Senac e Senar, assim como com as faculdades de turismo, hotelaria e gastronomia da região;
  • Capacitação dos monitores dos atrativos públicos e privados com foco na economia da experiência, onde esses monitores possam interagir de maneira mais teatral com o espaço e com o público, oferecendo oficinas nessa linha;
  • Sensibilizar a comunidade local para melhorar o acolhimento e a receptividade, articulando parcerias com universidades, por exemplo, oferecendo cursosoficinas workshops para serem implementados nas comunidades;
  • Articulações e capacitações, seguidas das implantações nas estruturas, a etapa seguinte é de implementação dos roteiros e rotas, já em parceria com operadoras e agências de turismo, para que, no momento seguinte, seja pensado o plano de marketing integrado;
  • Formatação e estruturação dos produtos turísticos a partir dos atrativos existentes, permitindo o direcionamento ao púbico alvo segmentado, possibilitando a composição diferenciada para melhor comercialização e diversificação da demanda.

A fim de desenvolver um Plano Regional de Turismo, visando ao reordenamento das vocações e potencialidades turísticas da RMBS, sugere-se incluir (compilação):

  • Apoio fortalecimento das secretarias municipais da Região;
  • Integração das ações e demandas municipais;
  • Mobilização participação ampla dos diversos setores (empresários, gestores públicos, entidades) como um fator de interação diferencial e do Plano;
  • Desenho das visões de curto (2015), médio (2020) e longo prazo (2030), com ênfase nas previsões de investimentos;
  • Inserir o Observatório do Turismo da Baixada Santista como um meio de concatenar as informações, fluxo de turistas, notas técnicas e dados que revelem o desenvolvimento turístico da RMBS, promovendo: Pesquisas e projetos sobre o Turismo da Região da Baixada, sendo cada município responsável, juntamente às Secretarias municipais de Turismo, pelo estudo do perfil turístico; e Apoio das secretarias municipais de Turismo para a elaboração dos estudos Qualificação da equipe técnica das secretarias de turismo.

Espero colaborar de algum modo com sua compreensão, caro leitor, sobre o setor de turismo na Baixada Santista. A partir de minha experiência profissional em diversos municípios da região e vida pessoal como munícipe de Santos, espero que os ventos trazidos pelo recente pleito eleitoral possam ajudar a reorientar a administração pública do turismo na Baixada Santista.

Saiba mais sobre o Plano Metropolitano de Desenvolvimento Estratégico da Baixada Santista: http://www.agem.sp.gov.br/pdf/AGEM-PMDE-FINAL.pdf

Foto: Manguezal de São Vicente (SP), Aristides Faria. Guarás Vermelhos.

Apagão institucional assola o setor de turismo na Baixada Santista

Por: Aristides Faria

Desde muito jovem eu me incomodava com os rótulos que a cidade de Santos e mesmo a recebia de quem não conhecia a região: AIDS, poluição, violência, falta de identidade (Baixada Santista x Baixada Fluminense, por exemplo), entre outros.

Há alguns anos “lançaram” uma campanha publicitária sugerindo que a praia da cidade de Santos era a praia dos paulistanos. Os outodoor’s fixados às margens da Rodovia dos Imigrantes logo foram removidos dado o descontentamento dos santistas. Faz sentido, mas, particularmente, nos reduz a uma espécie de quintal. E dada nossa grandeza, complexidade, importância e relevância história torna-se caótico.

Bem, muito se fala no apagão de mão de obra em todos os setores. Falta mão de obra qualificada e a isso se devem os baixos índices de produtividade do setor de serviços. Faz sentido e, naturalmente, há muita verdade nisso. Gostaria, entretanto, de sugerir uma reflexão sobre o que chamo de “apagão institucional” pelo qual passa o setor de turismo atualmente – notadamente desde 2012.

O vice-governador eleito do estado de São Paulo, Márcio França, criou em 1° de janeiro de 2011 (Decreto n° 56.635/2011) a Secretaria de Estado de Turismo (SETUR). Esse marco registra uma reversão do pensamento gerencial sobre turismo em São Paulo. Esse evento possibilita vislumbrar um setor profissionalmente administrado e fomentado em todas suas dimensões.

Dada a fundação da SETUR, diversos setores, departamentos e cargos tiveram suas atribuições modificadas. Novas instituições, inclusive, foram criadas. Bem, ocorre que a história mais recente, no litoral do estado, não é tão colorida. Além do “natural” apagão de mão de obra, há um apagão institucional.

Não existe representatividade no turismo, as entidades empresariais não consideram o assunto – dada a falta de presença citada – e os profissionais do setor não parecem se sentirem representados por algum órgão ou profissional representativo. Há esforços pontuais e isolados. Profissionais e empresas lutando heroicamente para (sobre)viver da atividade e com pouca ou nenhuma perspectiva de investimentos sólidos no segmento.

Espero que nessa virada de governo (2014-2015), seja possível virarmos a página desse passado recente. Lamentavelmente, os esforços pela manutenção do poder passam ao largo de uma ação governamental consistente, que trate de dinamizar o setor.

Motivado pelo pleito eleitoral de 2014 desenvolvi a Agenda Propositiva do Turismo | Baixada Santista (www.facebook.com/agendapropositivadoturismo). Na útlima sexta-feira (31/10) tive a grata felicidade de apresentar o relatório final ao deputado estadual eleito Caio França (PSB-SP). O encontro foi promivido pelo Vereador Cesinha e o ilustre amigo Marcelo Strama em Itanhaém (SP).

Esses quatro profissionais juntos, (re)pensando o turismo regional poderão ajudar a revertar o referido "apagão institucional" pelo qual passa o setor de turismo na Região Metropolitana da Baixada Santista. Estejam certos! 

Foto: Canal de Bertioga (SP), Aristides Faria.

domingo, 2 de novembro de 2014

Programa “Alegra Centro” realizado em Santos (SP) é tema de palestra no Congresso de Turismo na Colômbia

O Consultor e Palestrante da [RH em Hospitalidade], Aristides Faria, por meio do Mestrado em Hospitalidade da Universidade Anhembi Morumbi, participou do “Congreso Internacional de Investigación em Turismo”, promovido pela Universidad Externado de Colombia, em Bogotá, capital colombiana.

O evento reuniu pesquisadores, executivos e autoridades de diversos países, em especial da América Latina, para discutir cases de gestão de destinos turísticos em todo o mundo.

Aristides Faria, apresentou o case do “Programa de Revitalização e Desenvolvimento da Região Central Histórica de Santos”, conhecido como “Alegra Centro”. A legislação que institui o Programa completou dez anos em 2013 e passa por processo de discussão sobre sua aplicabilidade no presente e futuro.

O foco da publicação é uma análise a partir da ótica da gestão do turismo, ou seja, as atividades econômicas e culturais que compõem esse setor enquanto protagonistas nesse processo de renovação dos dispositivos legais que regulamentam o Alegra Centro.

..:: Sobre el evento ::..

Congreso internacional de investigación en turismo

En el marco de la conmemoración de los 40 años de la facultad de Administración de Empresas Turísticas y Hoteleras, el grupo de investigación "Turismo y sociedad"; la maestría en Planificación y gestión del turismo del Externado, el Doctorado en Turismo de la Universidad de las Islas Baleares, el Viceministerio de Turismo del Ministerio de Comercio, Industria y Turismo, con el apoyo de la Organización Mundial del Turismo – OMT y el Fondo Nacional de Turismo – FONTUR convocan a investigadores, docentes, estudiantes, profesionales relacionados e interesados en la reflexión sobre este fenómeno.

El evento, que se lleva a cabo esta semana, busca presentar a la comunidad académica y científica las últimas investigaciones en turismo y abrir un espacio de discusión y análisis en torno a nuevas perspectivas sobre su desarrollo, planificación y gestión, con el fin de interpretarlo y generar conocimiento para afrontar los nuevos retos de la globalización, así como generar alianzas de cooperación y colaboración académica, que aporten a la construcción de una perspectiva interdisciplinaria sobre este fenómeno.

El Congreso está abierto a académicos, investigadores y profesionales que han abordado el turismo desde las ciencias sociales, humanas y de la naturaleza, así como expertos en ordenamiento territorial, desarrollo, planificación y gestión  del fenómeno turístico.

Algumas imagens do evento: