'A lei define o percentual em 23%, mas o governo tem uma margem para atuar entre 20% e 25%. É possível que na segunda-feira alguma medida seja aprovada, mas é importante ressaltar que ela seria pontual', afirmou o ministro após apresentar o quarto levantamento da safra de grãos 2009/2010.A redução deve ser estabelecida apenas durante um período determinado, provavelmente por até três meses. Isso porque, segundo Stephanes, a partir de março, a quantidade de cana-de-açúcar colhida deve ser superior às previsões anteriores e suficiente tanto para a fabricação do álcool anidro, adicionado à gasolina, quanto para o álcool hidratado (etanol).
Stephanes disse à Agência Brasil que, caso o percentual de álcool misturado à gasolina caia dos atuais 25% para 20%, essa diferença deve representar cerca de 100 milhões de litros de etanol a mais disponíveis no mercado por mês. Esse volume equivale a aproximadamente 7% do consumo dos veículos flex no período.
O ministro voltou a ressaltar que o problema de oferta de álcool é conjuntural e não estrutural, causado pelo excesso de chuvas no ano passado, que atrapalharam o trabalho das máquinas na colheita da cana e fizeram com que cerca de 60 milhões de toneladas do produto deixassem de ser colhidas. Como as usinas devem antecipar a colheita para março, um mês antes da época normal, em pouco mais de três meses a situação da oferta deve ser resolvida."
..:: Fonte: Stephanes considera boa hipótese reduzir mistura de álcool na gasolina
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